Sucesso da gastronomia e de público consolida edição de 2023 do Festival do Brasil Sabor
Lilian Monteiro
Junte o Rio Amazonas, com os melhores peixes e carnes da região, com os melhores insumos, localizado bem no Meio do Mundo e você terá a receita perfeita para desfrutar de uma cidade rica em gastronomia: Macapá.
Unindo as melhores mãos, com os melhores pratos, assim foi a 17ª do Festival Brasil Sabor, realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-AP) e Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-AP), com o apoio do governo do Amapá, apostando na potencialidade da economia do setor gastronômico para impulsionar também o turismo.
Como o tema “Cores Brasileiras, Sabores do Meio do Mundo”, de 18 a 21 de maio no estacionamento do Sebrae, o público pode conferir as delícias dos 25 empreendimentos no festival. Mas o Brasil Sabor foi além, e apresentou uma vitrine de negócios com produtos como pimenta, licores, vinhos, cachaças, café, chocolates de produtos da região amazônica, como açaí, cupuaçu, castanhas, entre outros, feitos por empreendedores locais, que comercializam no mercado interno e até no estrangeiro, como é o caso da marca ‘Bracho Raízes da Amazônia’, do empreendedor Josivan Bracho, que vende pimentas e outros produtos.
O presidente do Conselho Deliberativo Estadual (CDE) Josiel Alcolumbre disse que o Amapá tem capacidade de fazer parte roteiro gastronômico mundial, sendo mais uma alavanca de desenvolvimento de geração de emprego para o estado.
“Essa edição foi feita com muito cuidado e carinho pelos nossos colaboradores, eu sempre digo no conceito de vida e do trabalho que ninguém faz nada sozinho. Preparamos esse festival durante 90 dias, agradeço todos empreendedores que toparam fazer parte do Brasil Sabor e todas as famílias amapaenses que vieram conhecer nossa alta gastronomia”, enfatizou o presidente.
Economia
A estimativa dos organizadores do Brasil Sabor é que tenham passado pelo local aproximadamente 25 mil pessoas nos quatro dias de festival. Cerca de quase 30 mil refeições foram servidas, entre doces e salgados, gerando uma renda entre investimento e faturamento de um milhão e oitocentos mil.
Artesanato
O Brasil Sabor contou também com toda uma linha de utensílios para a gastronomia feita por artesãos amapaenses, como as panelas de Marauanum, além de itens para decoração com peças de reprodução arqueológicas da Iconografia Maracá do Municipio de Mazagão Velho, reconhecida como patrimônio cultural imaterial do Estado do Amapá.
As vendas foram muito boas para os expositores, como destacou a artesã louceira Castorina Silva da Comunidade de Torrão do Maruanum. “Eu trouxe bastantes utensílios para comercializar, mais de 40 itens e vendi quase tudo, foi muito proveitoso”, relatou.
Gastronomia
Os pratos de cada empreendimento foram comercializados por R$ 25 (unidade) de desgutação, contou também com empreendimento de doces e bebidas. Uma pequena mostra de todo um cardápio variado dos restaurantes, bares, lanchonetes e cafeterias que fizeram parte do festival. Principal objetivo do Brasil Sabor é ser a tendência no mercado gastronômico, divulgar os insumos locais, por isso estão presentes nas receitas apresentadas pelos chefs de cozinha, como frutos, peixes, crustáceos, temperos e outras variedades.
Junto com a Abrasel-AP, o Sebrae-AP que também é responsável pelo festival, tem todo um trabalho de três meses de preparo, para ser concebido, como diz a diretora-superintendente, Alcilene Cavalcante.
“Para consolidação do festival, trabalhamos três meses antes, onde os chefs vão criando pratos, testando ingredientes e receitas, sob a coordenação da Abrasel, nossa parceira desse evento. Muita gratidão a cada empreendedor dessa edição, sabemos que um evento como esse prepara a nossa gastronomia para dar mais um salto em seu crescimento e agradecemos a população que veio prestigiar o setor gastronômico”, enfatizou
“O festival é uma estratégia para impulsionar o mercado, onde mobilizamos empresários, a população e toda a cadeia produtiva para promover a gastronomia local.”, explica o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/AP), Yukio Nagano.
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