Sebrae e Embrapa promovem análise de cultivares de mandioca no Amapá

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As análises fazem parte do processo de variedades de mandioca mais adaptadas às condições de clima e solo nas regiões do Amapá. O processo é evolutivo e o estudo acontece, inicialmente, nos municípios de Mazagão, Itaubal e Santana

Denyse Quintas

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Amapá (Sebrae) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) coordenam programação para aplicação de oficinas técnicas junto aos agricultores, extensionistas e alunos de escolas famílias rurais nas áreas do Carvão, Pacuí e Cedro.

Os participantes verificaram in loco o avanço dos estudos nos aspectos quantitativo e qualitativo, das cultivares de mandiocas, que compreende a brotação, ocorrência de pragas, plantas aptas para a colheita, altura da planta, altura da primeira ramificação, peso da parte aérea, peso das raízes (produtividade), teor de amido das raízes; quantidade de plantas tombadas, distribuição de raízes, comprimento do pedúnculo, facilidade de colheita, cor da película da raiz, cor da polpa da raiz, forma e constrições da raiz.

As análises, fazem parte do início do processo de indicação de variedades de mandioca mais adaptadas às condições climáticas e de solo nas regiões do Amapá. O processo é evolutivo, dentro de uma amostragem de 42 variedades plantadas, sendo 10 regionais e 32 de outros estados. O resultado será apresentado em seminário, a ser realizado em outubro.

Sebrae

Segundo o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae (CDE) e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amapá (Faeap), Iraçu Colares, as instituições devem focar na base produtiva do estado. “Somente assim, podemos atuar na lógica de cadeia de valor. Mandiocultura é uma das principais culturas agrícolas do Amapá e como representante do Sebrae, temos o compromisso de profissionalizar cada vez mais essa produção”, disse o presidente do CDE/Sebrae/AP e Faeap, Iraçu Colares.

Na ocasião, o diretor superintendente do Sebrae no Amapá, Waldeir Ribeiro, lembra que esta fase do trabalho é viabilizada no Amapá pelo Projeto Mandiotec, financiado pelo Fundo Amazônia e apoio do Sebrae, por meio do Termo de Cooperação Técnica, intitulado – Fortalecimento da Produção Agrícola do Estado do Amapá, pela Transferência de Tecnologias (Agroamapá).

“A parceria firmada com a Embrapa e Governo do Estado do Amapá (GEA), por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), viabilizam essas iniciativas, pois realizando às análises necessárias nas manivas mais produtivas e com qualidade superior, quem ganha é o nosso cliente, produtor rural, que pode, de forma mais segura, investir na sua produção”, declara o diretor superintendente do Sebrae no Amapá, Waldeir Ribeiro.

Embrapa

De acordo com o chefe-geral da Embrapa Amapá, Nagib Melém, as parcerias fortalecem a pesquisa agropecuária em várias áreas. “A parceria com o Sebrae, Rurap/GEA e os produtores, já demonstram bons resultados, por exemplo, com a banana em Porto Grande, e agora com mandiocultura em mais três áreas do Amapá – Mazagão, Itaubal e Santana, onde, nesta oportunidade tivemos o ponto culminante com a colheita das variedades, dentro de uma pesquisa que vai dar subsídios para futuramente termos uma recomendação de cultivares de mandioca bem adaptadas ao solo e ao clima do Amapá”, afirmou o chefe-geral da Embrapa Amapá, Nagib Melém.

Estudo

Foram instaladas três (3) Unidades de Observação de Variedades de Mandioca. Uma em Itaubal – Comunidade de Curicaca, na propriedade do produtor rural, Washington Luiz Toloza Costa. A Oficina de Avaliação Quantitativa e Qualitativa de Variedades de Mandioca, foi realizada 1 ano após a instalação, seguindo o calendário da cultura; e teve a participação de 37 pessoas, entre elas, 25 alunos da Escola Agrícola Família do Pacuí e 12 produtores rurais locais, além de técnicos do Rurap/GEA.

Outra Unidade de estudo, foi instalada em Mazagão – Comunidade do Piquiazal, na propriedade do Sr. João da Silva Mesquita, conhecido como Camaleão. Na oficina estiveram presentes 69 pessoas, sendo 57 alunos e professores do Campus da Universidade Federal do Amapá (Unifap) no Mazagão e 12 produtores rurais locais, além de técnicos da Embrapa e Rurap/GEA, lotados no Mazagão.

E mais a Unidade de Observação instalada no Município de Santana, na comunidade do Pirativa, na Fazenda Bela Vista, de propriedade do grupo empresarial da Vale do Amazonas Alimentos Ltda., com a presença de 34 participantes; 25 pessoas entre alunos e professores da Escola Família do Cedro, produtores rurais da Coopercedro, produtores do entorno e funcionários da Fazenda Bela Vista. A estimativa é de 60 pessoas participante no total; além da presença de técnicos da Embrapa e da Secretaria Municipal de Agricultura de Santana.

Equipe/Sebrae

Pelo Sebrae estiveram presentes na Fazenda Bela Vista, o presidente do CDE/Sebrae/AP e Faeap, Iraçu Colares; diretor superintendente do Sebrae no Amapá, Waldeir Ribeiro; gerente da Unidade de Atendimento Coletivo do Sebrae – Agronegócio (UAC/Agrin), Larissa Queiroz; gerente da Unidade de Inovação e Competitividade do Sebrae no Amapá (Unic), Bruno Castro e o gestor do Projeto do Sebrae – Crescer no Campo Mandiocultura de Macapá e Mazagão, Reginaldo Macêdo.

Equipe/Embrapa

Pela Embrapa Amapá participaram das oficinas na comunidade Pirativa do Maruanum, chefe adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento, Jamile Araújo; chefe adjunta de Administração, Solange Chaves; chefe adjunto de Transferência de Tecnologias, Adilson Lima; pesquisadora Valeria Bezerra; técnico Aderaldo Gazel; e os assistentes Carlos Alberto Moraes, Flávio Oliveira, Manoel Jonas de Jesus Viana e Paulo Silva, bem como, pesquisador responsável pela coordenação e condução técnica da Unidade de Observação, José Adriano Marini.



Serviço:
Sebrae no Amapá
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