O conhecimento produzido pelo
projeto fundamenta futuras ações para o fortalecimento do segmento de
cosmetologia com insumos amazônicos pelas instituições de estudos, pesquisa,
novas tecnologias de processos e produto fomentadores de novos produtos e
gestão de empreendedorismo.
Denyse Quintas
De Brasília/DF
O Seminário de Encerramento do
Projeto Estruturante de Cosméticos de Base Florestal da Amazônia acontece no
Auditório da Universidade Corporativa do Sebrae em Brasília, nesta quinta (7),
das 8h às 18h. O tema central é intitulado ‘Cosméticos de Base Florestal:
Produzir para Conservar a Biodiversidade Amazônica’.
A atuação do projeto ocorreu no
período de 2011 a 2017 nos estados da Região Norte, entre eles, Acre, Amazonas,
Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. O projeto por ser estruturante se
caracteriza em ser produtor de conhecimentos sobre o segmento de cosmético de
insumos amazônicos.
O objetivo do evento é apresentar
a sociedade brasileira, classe empresarial e instituições parceiras, os
resultados formatados em estudos ligados a questão de Mapeamento da Cadeia
Produtiva de Cosméticos em nível de instituições e atividades econômicas;
levantamento de insumos utilizados e desenvolvidos na Região; a questão da
tributação e sua aplicabilidade; aspectos normativos sobre o novo marco legal
da lei da biodiversidade; ações de inovação e tecnologia para melhoria de
processo produtivo e aspectos mercadológicos quanto ao cenário de mercado
nacional e internacional sobre a cosmetologia.
A abertura oficial do evento foi
realizada pelo diretor-superintendente do Sebrae no Amapá, João Carlos
Alvarenga, que na ocasião, representa os dirigentes estaduais dos Sebraes na
Região Norte.
“Acompanhamos
os projetos estruturantes Madeira, Produtos Não Madeiráveis, Turismo, Pirarucu
e Flores Tropicais desde 2006. Seria importante a presença de um diretor de
cada estado, pois é um projeto onde estamos buscando informação, é um projeto
de conhecimento e somos parte desse processo e devemos conhecer os resultados
alcançados durante todos esses anos”, disse o diretor-superintendente do Sebrae
no Amapá, João Carlos Alvarenga.
De
acordo com ele, o trabalho dos consultores, as visitas técnicas, as missões
realizadas, foram ações determinantes onde nos vendemos como a maior, a melhor
e a mais bonita região do mundo, a Amazônia. “Uma região que todos cobiçam, que
todos querem e que todos lutam para preservar e que um estudo indica que possui
90 bilhões de árvores e que destas, 70 bilhões estão na área brasileira”,
declara o diretor-superintendente do Sebrae no Amapá, João Carlos Alvarenga.
De
acordo com ele, este projeto valoriza a Floresta Amazônica em pé, e cobram para
mantê-la nesta condição. “A Amazônia representa mais da metade do Brasil e lá
moram mais de 20 milhões de pessoas que precisam de saúde, educação, transporte
e lazer”, afirma o diretor-superintendente do Sebrae no Amapá, João Carlos
Alvarenga.
Ele
faz referência aos gestores, de todo trabalho técnico, as visitas, que também
resultaram na integração entre os estados, que trabalham num sistema e devem
praticar como sistema.
“A
Microempresa de Brasília, São Paulo é diferente da Microempresa de um estado
menor e precisa de um tratamento diferente; se precisa entender que os
diferentes têm que ser tratados dentro das suas diferenças”, finaliza o
diretor-superintendente do Sebrae no Amapá, João Carlos Alvarenga.
O evento contou com as presenças
da diretora técnica do Sebrae no Amapá, Isana Alencar e do diretor técnico do
Sebrae Pará, Hugo Suenaga; a gerente da Unidade de Inovação e Tecnologia do
Sebrae no Amapá, Rejane Reis; gerente da Unidade de Agronegócios do Sebrae no
Amapá, Larissa Queiroz e os analistas de projetos Augusto Cantuária e Lindeti
Góes.
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