Denyse Quintas
De Porto Velho/Rondônia
A 4ª Reunião Ordinária da Associação
Brasileira dos Sebraes Estaduais na Região Norte (Abase/Norte), integra
dirigentes dos Sebraes que trabalham pelo desenvolvimento dos pequenos negócios
na Amazônia. Entre os assuntos discutidos em Porto Velho/Rondônia, estão os
novos projetos, propostas, novas formas de fazer, maneiras de atender o cliente,
de identificar as necessidades dos clientes e principalmente construir um
conceito de desenvolvimento da Amazônia.
O
diretor-superintendente do Sebrae no
Amapá e vice presidente da Abase Nacional, que tem assento no Conselho
Deliberativo do Sebrae Nacional (CDN), João Carlos Alvarenga, esteve na reunião
da Abase/Norte e disse que a Abase é uma Associação dos Sebraes no país, um
colegiado em assembleia de todos os Sebraes, onde os sócios são os dirigentes
que representam cada estado da federação.
Declarou que quem tem que dizer como a
Amazônia vai se desenvolver são os amazônidas, são os que estão na região. “Quem
tem que gerar riqueza dentro da proposta sustentável de riqueza na Amazônia é
quem está, efetivamente, gerando riqueza. A gente sabe que 96% desse ambiente
empresarial é de micro e pequeno negócio e alí está o Sebrae, atuando em
qualquer que seja o segmento.
Abase
“A Abase existe para promover a
integração dos Sebraes para que os dirigentes possam discutir os problemas de
cada estado, dentro de cada região. De posse dessas decisões, dessas
informações, reivindicar junto à diretoria do Sebrae Nacional as melhorias e o
atendimento dentro dessas proposições”, declara o diretor-superintendente do
Sebrae no Amapá e vice presidente da Abase Nacional, João Carlos Alvarenga.
Nas divisões regionais da Abase, cada Sebrae
tem um vice-presidente, no Norte é a diretora de administração e finanças do
Sebrae no Acre/AC e titular da Abase/Norte, Rosa Nakamura, que conduziu a 4ª Reunião
Ordinária. Para ela, o momento é de buscar integração para sair da dificuldade que
estão passando no Sistema Sebrae.
Integração
“Integrados e unindo forças, podemos seguir
em blocos e obter melhores resultados nas reivindicações. Infelizmente, ainda
temos que buscar essa persistência, vai ser o nosso grande trabalho, realmente,
integrar todos os Sebraes da Região Norte. O melhor exemplo são os projetos
estruturantes que foi um sucesso, e ainda é. É a forma que vejo de captar recurso,
com projetos que realmente tenham impacto regional e a Marca Amazônia que é
muito forte para isso. Precisamos criar projetos com a Marca Amazônia que
envolvam todos os estados na região”, afirma a diretora de administração e
finanças do Sebrae no Acre/AC e vice-presidente regional titular da Abase/Norte,
Rosa Nakamura.
O diretor-superintendente do Sebrae no
Amapá e vice presidente da Abase Nacional, João Carlos Alvarenga, disse que as
reuniões regionais viabilizam a discussão interna de cada região. Em Rondônia,
os pontos fortes internos foram os problemas com o plano de saúde, sistema de
gestão de pessoas, projetos de sustentabilidade, planejamento estratégico da
Abase para os próximos anos e o que se pretende fazer para fortalecer.
Para ele, é o momento de disseminação
de boas práticas, aquilo que se faz de bom e dá certo no estado, transferir
esse conhecimento e permitir que outro estado também possa utilizá-lo e reduzir
o tempo de aplicação. O resultado, é que tudo o que é desenvolvido de conhecimento
é passado para os outros estados a custo zero; pois todos aqueles que quiserem
usufruir ou procurar esse benefício é permitido, é algo que permite essa
integração, principalmente dentro de cada região.
“Esse conhecimento pode ter reflexos
internamente nas unidades estaduais, como externamente no atendimento ao
cliente. Em cada reunião da Abase quem participa toma posse do conhecimento e
pode levar para o seu estado. O Marco acontece tanto na Abase Regional, quanto
na Abase Nacional, que é implantar no estado e contar com o apoio do estado que
implantou”, explica o diretor-superintendente do Sebrae no Amapá e vice
presidente da Abase Nacional, João Carlos Alvarenga.
Amazônia
O diretor-superintendente do Sebrae em
Rondônia, Valdemar Camata, afirma que o Brasil necessita saber um pouco mais
sobre a Amazônia; para ele, tem muita gente fora da Amazônia falando da Amazônia,
mas não vivi, não viveu, não conhece, não conheceu e não experimentou o que é
viver na região.
“Somos 7 estados na Região Norte, 7
Sebraes e 7 superintendências e mais os diretores administrativos financeiros e
técnicos, precisamos de união de esforços em prol desta região, uma convivência
harmoniosa, um alinhamento de ideias e de pensamentos sobre o desenvolvimento da
região e neste alinhamento levando conosco a Marca Amazônia, que é a marca mais
desejada, cobiçada e amada do planeta. Podemos mostrar para os demais colegas
de todo o Brasil, o quanto somos relevantes e importantes para este país,
enquanto unidades que levam consigo a Marca Amazônia”, argumenta
diretor-superintendente do Sebrae em Rondônia, Valdemar Camata.
Para ele, a necessidade que o Sebrae
tem é a mesma que o Brasil, de falar muito na Amazônia sem conhecer. Quem tem
que falar como é viver na Amazônia é quem vive na Amazônia, mas o importante é
que dentro do ambiente do Sebrae se tenha os Sebraes do Brasil inteiro, norte,
nordeste, sul, sudeste e centro-oeste.
“Conheçam esse ambiente amazônico, as
suas mudanças e alternâncias, a exemplo, o estado de Rondônia que tem 52
municípios, distribuídos em 237 mil km², são 23 milhões e 700 mil hectares, e
temos que atingir estes clientes que são 120 mil CNPJs. Optantes pelo Simples
são 76 mil CNPJs, e nós temos 3 Rodovias Federais e o restante, são Rodovias
Estaduais e estradas vicinais de municípios, na sua maioria esmagadora sem
asfalto”, informa o diretor-superintendente do Sebrae em Rondônia, Valdemar
Camata.
Ele exemplificou o Estado de Rondônia, mas
lembrou da grande dimensão continental no Estado do Amazonas, do Pará, e citou as
dificuldades que existem no Acre, ainda mais distante dos grandes cetros do
país, mas tão próximo de países vizinhos, com tamanho potencial para
desenvolvimento de mercados. “O Brasil e o Sebrae precisam saber disso e
entender como o conjunto da instituição pode ser útil numa via de mão dupla,
assim como a Amazônia pode ser o destino de muitos produtos e serviços, ela pode
ser a origem, não só de matérias primas, mas também de produtos e serviços aqui
desenvolvidos, a partir da tecnologia da floresta que é onde a gente vive”,
finaliza o diretor-superintendente do Sebrae em Rondônia, Valdemar Camata.
A 4ª Reunião Ordinária da Abase/Norte,
ocorreu em Porto Velho/Rondônia, na última quarta-feira (17), das 8h às 18h30,
na sede do Sebrae. Estiveram presentes o diretor-superintendente do Sebrae no
Amapá e vice presidente da Abase Nacional, João Carlos Alvarenga; diretora de
administração e finanças do Sebrae no Acre/AC e vice-presidente regional
titular da Abase/Norte, Rosa Nakamura; diretor-superintendente do Sebrae em
Rondônia/RO, Valdemar Camata; diretor técnico do Sebrae/RO, Carol Berti; diretor
de administração e finanças do Sebrae/RO, Samuel Silva e a diretora técnica do
Sebrae Roraima/RR, Maria Cristina de Andrade.
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