A Casa de Farinha da agroindústria com a Marca Waldir, tem capacidade de produção, de 8 a 10 sacas de farinha /dia, algo em trono de 400 a 500 kg, numa jornada de 8h/dia
Denyse Quintas
O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Amapá (Sebrae) e parceiros, inauguraram a primeira Casa de Farinha Artesanal do Estado do Amapá, com Selo de Inspeção Estadual (SIE/Diagro/AP) e apta a vender às redes de supermercados. A solenidade acontece no Distrito do Pacuí, na Comunidade Tracajatuba 2, nesta terça (14), às 9h.
Segundo a gerente do Agronegócio e Indústria do Sebrae, Larissa Queiroz, hoje se comemora, a inauguração da primeira Agroindústria Artesanal do Estado do Amapá, do seu Waldir, onde o Sebrae faz parte do Grupo de Trabalho (GT), composto por instituições de governo, Sebrae e Senar.
“O Sebrae trabalha com seu Waldir desde 2017, no atendimento, na parte tecnológica, de valor nutricional, embalagem, marca, logomarca, ações de mercado, missões nacionais, então o Sebrae trabalha no intuito de chegar nesse momento agora, e apresentar ao estado, a primeira Agroindústria de Farinha Artesanal do Amapá”, disse a gerente, Larissa Queiroz.
Para o titular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural do Amapá (SDR), Kelson Vaz, o governo, juntamente com seus parceiros, inaugurou a primeira Casa de Farinha Artesanal, certificada de Inspeção Estadual concedido pela Diagro aqui com o produtor Waldir Amoras. “Com grande satisfação e agradeço ao presidente Josiel Alcolumbre, pelo apoio também com seus técnicos para esse grande empreendimento de segurança alimentar. Em breve, junto com o Sebrae trabalharemos a Identificação Geográfica da Mandioca da Região do Pacuí”, anuncia o secretário Kelson Vaz.
Produtor
O agricultor Waldir Amoras, é agricultor familiar e desde 2017 é atendido pelo Sebrae. Recebeu orientação desde o plantio, boas práticas, processos produtivos, criação de logomarca, implementação do Processo Operacional Padrão, estruturado pelo Rurap, consultorias de rotulagem, valor nutricional, embalagem, e várias outros atendimentos. Um processo longo, com grande investimento em conhecimento e apoio técnico.
“Hoje estamos inaugurando a primeira agroindústria de farinha, a Casa de Farinha do Waldir, então me sinto feliz pelo apoio do Sebrae, Rurap, SDR, Senar que estão nessa inauguração, é uma honra todos os órgãos que estão me apoiando. Eu preciso crescer minha produção, e preciso do governo para esse apoio, para que tudo aconteça de uma maneira melhor para atender meus clientes”, declarou o agricultor, Waldir Amoras.
Diagro
Segundo Nany Valcy, da Diagro, e médica veterinária, faz parte do GT da Agroindústria, o Grupo de Trabalho foi formado e formalizado para oferecer assistência aos pequenos produtores familiares. “Estamos aqui para comemorar e inaugurar a primeira casa de farinha do Amapá. A primeira agroindústria familiar de farinha e é uma grande vitória para todos nós, principalmente para o GT da Agroindústria que é um grupo formado pelo Governo do Estado, órgãos do GEA, Sebrae e Senar”, finaliza Nany Valcy.
Perfil
O agricultor Waldir dos Santos Amoras, tem 59 anos e começou a trabalhar com os pais, aos 7, com quem aprendeu o ofício. “Eles deixaram para mim esse trabalho, me ensinaram a ser exigente com os nossos resultados, e isso eu ensino para os meus filhos e para quem trabalha comigo”, afirma.
A agroindústria do Waldir, fica no distrito do Pacuí, na comunidade Tracajatuba 2. Ele trabalha com a esposa Tereza Amoras, filhos, nora e outros membros da família.
Agro
A gerente do Agronegócio e Indústria do Sebrae, Larissa Queiroz, também acompanha a trajetória do agricultor desde o início e enfatiza a importância dessa conquista. “O Sebrae faz parte do GT que fez todo o processo para a regularização da fabricação da farinha. É um processo bem longo que temos com ele. Estamos muito felizes com essa conquista; além de fornecer para empreendimentos maiores, o mercado se abre para a nossa agricultura familiar”, celebra Larissa Queiroz.
Os atendimentos do Sebrae junto ao agricultor Waldir Amoras, são coordenados pelo gestor do Projeto Mandiocultura - Indústria e Comércio, Reginaldo Alves.
Serviço:
Sebrae no Amapá
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