O objetivo é promover aproximação
comercial entre 10 empresas compradoras (batedeiras) e 20 empresas fornecedoras
(produtores de açaí)
Denyse
Quintas
O
Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Amapá (Sebrae) em parceria com
a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), realiza a primeira
rodada de negócios entre os elos da cadeia produtiva do açaí – produtores
(extrativistas) da ilha do Pará e batedeiras de açaí de Macapá e Santana. O
evento acontece no Sebrae em Macapá, no Salão de Recepções Laranjal do Jari, nesta terça (10), às 15h.
Segundo
a diretora técnica do Sebrae no Amapá, Marciane Santo, com a metodologia da rodada,
é possível realizar negociações mais vantajosas para os dois lados. Um
dos objetivos dessa rodada é conseguir realizar a rastreabilidade do produto;
pois os produtores das ilhas, oferecem um produto que precisamos analisar a
qualidade e identificar em qual batedeira está. “Precisamos de iniciativas como
essas para aproximar os elos dessa cadeia, somos conhecedores que muitos
produtores têm dificuldade em acessar o mercado comprador, ficando muitas vezes
reféns da figura do atravessador”, explica a diretora técnica do Sebrae no
Amapá, Marciane Santo.
Critérios
Para
as batedeiras de açaí participarem da rodada de negócios, o principal critério,
é que se tenha o processo produtivo de acordo, com a exigência da Vigilância
Sanitária, entre eles, a mesa de catação, equipamentos e principalmente, fazer
o branqueamento, que é o choque térmico no fruto, que elimina um percentual
considerável de bactérias, protozoários e demais contaminantes.
Embrapa
De
acordo com o pesquisador da Embrapa, Silas Mochiutti, a instituição conecta
compradores de açaí, que estão dispostos a ofertar no mercado, um produto de
melhor qualidade, tendo o fruto mais maduro, sem sujeira, com transporte
adequado e ligá-los a compradores que processam frutos e que tem interesse em
fornecer um produto diferenciado.
“As
propriedades do fruto têm melhor influência no teor da bebida, por isso estamos
buscando conectar os dois segmentos; produtores, que estão dispostos a fornecer
frutos com características diferenciadas (produtividade) e compradores, que
estão dispostos a pagar um preço um pouco maior, tendo em vista, que ele também
terá um produto de maior valor agregado para oferecer ao consumidor final”,
finaliza o pesquisador da Embrapa, Silas Mochiutti.
O
evento é coordenado pela gerente da Unidade de Atendimento Coletivo do Sebrae –
Agronegócio e Indústria (UAC-Agrin), Larissa Queiroz e pela gestora do projeto
Atendimento Presencial Agronegócios, Rosimar Monteiro.
Serviço
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Comunicação: (96) 3312-2832
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